Você se Lembra?

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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Navio Sobral Santos

Primeira viagem do barco Sobral Santos com destino a Santarém, divulgada no Jornal A Notícia em 26 de agosto de 1980.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Santarém 356 anos

"Não permito, senhores, que ninguém goste mais do que eu de Santarém!"

Boulevard Frei Ambrósio, atual Praça da Bandeira, 1962

Santarém 356 anos

"Não permito, senhores, que ninguém goste mais do que eu de Santarém!"

Vista aérea de Santarém, 1970

Santarém 356 anos

"Não permito, senhores, que ninguém goste mais do que eu de Santarém!"






















Antiga pracinha da Adriano Pimentel, 1970

domingo, 28 de maio de 2017

Mario de Andrade em Santarém, 1927



Relíquia fotográfica
Em Santarém, o escritor Mário de Andrade deixou-se fotografar na praia em frente à cidade (hoje, praça do Pescador). Ao fundo, o casario da rua dos Mercadores (hoje, rua Lameira Bittencourt). Foto tirada em 24 de julho de 1927.

Dessa viagem resultou "O Turista Aprendiz", um dos mais importantes livros de “descobrimento” do Brasil, foi escrito em forma de diário, com informalidade, humor e elevada percepção para o prosaico e o inusitado, para narrar duas viagens de Mário. A primeira em companhia da aristocrata do café e mecenas dos modernistas, Olívia Guedes Penteado, de sua sobrinha Margarida Guedes Penteado e de Dulce do Amaral Pinto, filha de Tarsila do Amaral, pintora do célebre Abaporu. O périplo se inicia em maio de 1927 e dura três meses. Do Rio de Janeiro até a Bolívia e o Peru, navegando por toda a costa brasileira até Belém e depois por rios da região, entre eles, Amazonas, Negro, Solimões e Madeira. Na segunda viagem, Mário parte sozinho, em novembro de 1928, para o Nordeste, onde permanece até fevereiro do ano seguinte, para realizar seu projeto de pesquisa etnográfica. Ali é recepcionado por amigos como Ascenso Ferreira, Jorge de Lima, Cícero Dias e Câmara Cascudo. O contato, ora com a floresta, ora com o sertão, e seus diversos tipos humanos e manifestações culturais, religiosidade, folguedos, danças, músicas, quase sempre impregnados de sincretismo e superstição, causa grande impacto em nosso “turista”, consolidando uma visão de nacionalidade abrangente em oposição aos valores regionais até então majoritários.

domingo, 21 de maio de 2017

Vera Paz, não faz muito tempo, 1995

PRAIA ROUBADA - No antigo Inventário de praias de Santarém, ela estava lá. Esse fato faz lembrar o banhido poeta russo MAIOKOVSK em seu frágil poema de alerta: "...vem o ladrão pisa as flores do seu jardim e tu não dizes nada. Na noite seguinte invade tua casa, mata teu cão e não dizes nada. Finalmente, no terceiro dia, ele rápta teus filhos e não dizes nada. Por isso, não terás direito a dizer mais nada."







Fonte: José Gumercindo Rebelo

quarta-feira, 22 de março de 2017

Santarém: Navio Sobral Santos

Foto da orla da avenida Tapajós, 1977, bem em frente da praça do Pescador.
No centro da foto, o navio Sobral Santos, que, anos mais tarde (1981), iria a pique em Óbidos, matando dezenas e dezenas de passageiros.

O barco "Sobral Santos 2", que transportava 530 passageiros e 200 toneladas de carga na linha Santarém-Manaus, naufragou na madrugada de ontem no rio Amazonas, junto ao porto de Óbidos, no Pará. Calcula-se que mais de 300 pessoas morreram no acidente, embora apenas quatro corpos tenham sido resgatados até o final da tarde.
A Capitania dos Portos relacionou 178 sobreviventes, dos quais 53 estão internados na Santa Casa de Óbidos. Segundo depoimentos de passageiros, a embarcação navegava com excesso de peso e vinha tendo infiltração de água desde a partida de Santarém. O comandante do barco, Davi Ferreira, teria sido advertido do perigo.
Caso o número de mortos seja confirmado, este é o maior naufrágio já registrado na Amazônia.

BELEM (Do correspondente) - Embora somente quatro corpos tenham sido resgatados até agora, pode passar de 300 o número de mortos no naufrágio do barco a motor "Sobral Santos 2", ocorrido na madrugada de sábado no porto de Óbidos, Pará, às margens do rio Amazonas.
O velho "gaiola" pertencia à empresa Onze de Maio Navegação Onzenave, de Manaus, de Calil Miguel Mourão, e fazia a linha regular semanal entre Manaus e Santarém, no Pará, tendo registro na Capitania dos Portos do Amazonas, com licença para 500 passageiros e 200 toneladas de carga.
Na sexta-feira, às 19 horas, o "Sobral Santos 2" partiu de Santarém com 530 passageiros e excesso de carga. Além dos 430 passageiros em sua listagem, transportava mais 100 de dois pequenos barcos que estavam em pane no porto de Santarém, o "Miranda Dias" e o "Emérson", e recebera mais 100 toneladas de carga, além da sua, a maior parte saco de farinha e de cereais e 6 mil grades de cerveja e refrigerantes vazios.
Depois de nove horas de viagem aproximadamente, o "Sobral Santos 2" atracou no porto de Óbidos. Eram 3h30 e a maioria dos passageiros dormiam nos camarotes ou em redes atadas por sobre a carga que se espalhava por todo o barco, desde o porão até o convés.

Na atracação, a corda de náilon arrebentou e alguém gritou que o barco estava adernando. Muita gente acordou em pânico e correu para a amurada do barco que apressou o adernamento, indo o "Sobral Santos 2" a pique em menos de 10 minutos.
Com o adernamento muita carga caiu por cima dos passageiros e muitos passageiros jogaram-se na água, enquanto outros procuravam refúgio dentro dos camarotes, sem saber que lá ficariam presas sem possibilidade de salvamento.
O pânico foi geral e na cidade de Óbidos praticamente toda a população veio ao cais para testemunhar a tragédia. Dos 530 passageiros, apenas 178 foram relacionados por um oficial da Marinha como sobreviventes, dos quais 53 estão hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Óbidos. Quatro corpos foram resgatados, sendo dois de crianças, nenhum identificado. Há 348 pessoas desaparecidas, provavelmente mortas, presas no interior de embarcação que naufragou em uma das mais profundas áreas do rio Amazonas, embora uma das menos largas. Segundo informações, a profundidade do rio em Óbidos varia de 50 a 80 metros.
Logo após o naufrágio, foram acionados salva-vidas da Polícia Militar e de empresas particulares, que trabalham com a ajuda da Marinha, que também deslocou de Santarém para Óbidos o navio patrulha "Roraima".
Também a Força Aérea deslocou para Óbidos dois aviões para ajudar no transporte dos sobreviventes para hospitais de Santarém.

Texto: Folha de São Paulo

sábado, 11 de março de 2017

Orla de Santarém, 1978




Uma bela vista da orla de Santarém em 1978, tendo como destaque na foto o antigo Trapiche Municipal de Santarém, que nesta época, já se encontrava em total estado de abandono.

domingo, 5 de março de 2017

Santarém: Travessa dos Mártires, 1977


De todas as ruas de Santarém, a travessa dos Mártires é a única que nunca mudou de nome porque,
segundo os mais antigos, ela nasce no rio Tapajós e termina no cemitério dos Mártires.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Santarém: Avenida Adriano Pimentel, 1977

Avenida Adriano Pimentel, janeiro de 1977.

Havia uma trilha estreita, verdadeiro "caminho de cabras", escorregadio e íngreme, que aos poucos foram escavando, pela frente do morro - "caminho de cabras" que hoje é a bonita avenida Adriano Pimentel. Citando o jornal "O Baixo Amazonas" de 29/05/1880. 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Antigo Trapiche Municipal de Santarém



Pesquisando esta noite na internet, achei este lindo cartão postal do antigo Trapiche Municipal de Santarém na década de 1940, tendo a embarcação fluvial São Pedro atracado.  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

domingo, 29 de janeiro de 2017

Alter do Chão, década de 1930

Uma sequência de fotografias de Alter do Chão, tiradas na década de 1930. Pertencente à Coleção Etnográfica Carlos Estevão de Oliveira.








domingo, 8 de janeiro de 2017

Antigo Aeroporto de Santarém, 1970

Uma sequência de fotos do antigo Aeroporto Municipal de Santarém (mais conhecido como Aeroporto Velho). Fotos tiradas pelo Tenente Coronel Jaime Ribeiro do 8º BEC em agosto de 1970.





























terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Santarém: Orla da Adriano Pimentel, 1970


Este lugar está na memória de muitos santarenos que viveram uma época dourada em nossa cidade.
Quem passou pela antiga pracinha da Adriano Pimentel, jamais a esquecerá.
Sempre vai ter uma história para contar.