Você se Lembra?

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Princesas da família imperial em Santarém

No dia 24.10.1939. O Centro Recreativo, clube social de Santarém/PA, promoveu uma sessão lítero-musical com a presença de ilustres figuras da sociedade local e de duas princesas da família imperial do Brasil: Tereza Maria e Maria Francisca de Orleans e Bragança, netas de Dom Pedro II.
 As duas princesas ladeadas por suas damas de companhia
A mesa que presidiu a sessão: Vicente Malheiros da Silva, Mário de Freitas Guimarães, Antônio Veloso Salgado (Ninito), Francisco Conje da Silveira e Nathalino da Silveira Brito.

Fonte: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca
Colaboração: http://ercioafonso.blogspot.com.br/

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Santarém: Usina Municipal de Eletricidade, 1947

Nem tudo eram flores na Santarém do passado. No dia 14 de setembro de 1927, a empresa que geria a “Usina de Luz e Força” desligou as caldeiras e deixou de produzir a energia elétrica para cidade.

O fato se deu por conta do seguinte: o intendente municipal, temendo a devastação ambiental ocasionada pela extração de madeira que servia de lenha para as caldeiras da usina, instituiu um imposto sobre o metro cúbico de lenha no valor de 500 réis extraídas das matas do patrimônio municipal.
 
O resultado foi o imediato: repasse do imposto ao preço do feixe de lenha que era vendido na cidade na média de 7$500 (sete mil e quinhentos réis). Acontece que a empresa da “luz” só queria pagar 4$000 (quatro mil réis) no metro público. Como os lenhadores se sentiam lesados em seu trabalho e não baixaram os preços, a empresa cortou a energia da cidade e acusou que a causa seria o referido imposto sobre a lenha.

No jornal “A Cidade” do dia 17 de setembro, após três dias sem energia elétrica, a empresa foi desmentida em suas desculpas e desmascarada pelo seguinte editorial:

“Eis como se explica a atitude dos homens da luz, que, comprando uma questão alheia, quiseram ser mais realistas que o rei. Sim, porque o imposto em apreço é taxativo sobre os lenhadores e não sobre a empresa que, – não nos consta, – não tem gente assalariada para esse mister. E assim sendo o seu protesto nada vale, como o não valeria mesmo em tendo ela o serviço de extração por sua conta.

O sr. coronel intendente mantém e manterá seu ato, aliás com o qual estão de pleno acordo os lenhadores.

A teimosia, pois, é da empresa e esta é a única responsável pelo não fornecimento de luz à população”.

Os tempos, quase cem anos depois, são outros, mas os problemas parecem ser ainda bastante semelhantes…”

Texto: Sidney Canto
Fonte: http://www.jesocarneiro.com.br/

sábado, 10 de maio de 2014

Antigo aeroporto de Santarém, 1960

Em Santarém, nos anos 40/50 e 60, os hidroaviões da Panair do Brasil e da FAB, também chamados de Catalinas, amerissavam no rio Tapajós em frente à Praça da Matriz, transportando cargas e passageiros oriundos de Belém e de outras cidades brasileiras. Posteriormente, pousavam no velho aeroporto localizado no centro da cidade que recebia, também, aviões do tipo DC3 da Cruzeiro do Sul.
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Orla de Santarém, 1947

Santarém em 1947
Vê-se a parte de como era a orla de Santarém, que ficava nas imediações das travessas 15 de Agosto e 15 de Novembro. Além de parte do antigo Trapiche Municipal.


Foto: University of Wisconsin-Milwaukee
Colaboração: Fragmentos de Belém

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Santarém: Conjunto arquitetônico da "rua dos Mercadores", 1947


"Santarém: Um traço europeu em cenário tropical" (Gabriel Rodrigues dos Santos)
Conjunto arquitetônico da "rua dos Mercadores" (hoje, Lameira Bittencourt), 1947.

Foto: University of Wisconsin-Milwaukee
Colaboração: Fragmentos de Belém