Santarém era a única cidade da Amazônia que não tinha carapanã. Não tinha mesmo! Recordo-me que quando o médico sanitarista Dr. Ruy Soares foi instalar o primeiro Posto Sanitário do recém-criado Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) na cidade, comentou: "Esta cidade é privilegiada. O único foco (o laguinho) que poderia enchê-la de pernilongo fica contra o vento". É que o vento, que sempre sopra para o Oeste, levava o possível carapanã da lagoa para o outro lado da cidade.
Texto: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca
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