Você se Lembra?

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Santarém: Aqui Nasceu o Centro Recreativo


Aqui, nesta casa, cujo jardim faz esquina com a Rua Galdino Veloso e Travessa 15 de Agosto, nasceu o "Centro Recreativo" em 25-10-1934. Permanecendo neste local até 10 de Setembro de 1943. Hoje, desta casa nada restou, dando lugar a pontos comerciais.

Fonte: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Santarém: Centro Recreativo

A pedra fundamental do Centro Recreativo foi lançada em 1940 e não em 1941, conforme, equivocadamente, consta do "Resumo Histórico", elaborado para registrar o jubileu de prata do Clube, em 1959. A sede social foi concluída em 1943, quando Ismael Araújo presidia o "Recreativo", com a colaboração do prefeito Mário Santiago. Da diretoria dos 25 anos faziam parte Miguel de Oliveira Campos, Osmar Loureiro Simões. Ubaldo Otaviano de Matos. Antônio dos Santos Nascimento, Lirimar Almeida e Wilson da Costa Pereira.

A diretoria patrocinou uma custosa remodelação da sede social para o 25º aniversário do clube e, além do resumo histórico, mandou imprimir o hino-marcha e confeccionar flâmulas e distintivos alusivos à data.
A programação comemorativa se estendeu por uma semana inteira. Começou num domingo, 18 de outubro, com a inauguração dos melhoramentos, seguida de coquetel. O orador oficial foi Wilde ("Dororó") Dias da Fonseca. Mas também discursaram Elias Pinto e o prefeito Ubaldo Corrêa, adversários na eleição do ano anterior.

O sarau lítero- musical do dia seguinte foi organizado por Wilson ("Isoca") Fonseca. Seu filho, Vicente José da Fonseca, pelo Ginásio Dom Amando, executou ao piano "In Rank and File", de G. Lange. Servando Cardoso declamou a poesia "Mãe", de Ermelinda Almeida. Pelo Ginásio Batista um conjunto de bandolim, acordeão e violão (Lourdes e Maria Emília Ribeiro e Darlan Menezes) tocou "Waspering Hope". Rosa Maria da Silva declamou "O Livro e a América", de Castro Alves. Sebastião Marcião[ que se assinaria mais tarde Sebastião Tapajós], da Escola de Comércio Rodrigues dos Santos, solou ao violão "Xodó da Baiana", de Dilermando Reis. Antônio dos Santos Pereira recitou o soneto "Ser Mestre", de Braz Coimbra Lobato. Finalizando a primeira parte do programa, três alunas do então Ginásio Santa Clara se apresentaram: ao piano (Zulcir Lopes), declamando poesia (Marialda Loureiro com "A esmola do Pobre", de Júlio Diniz) e ao piano, a quatro mãos, Ana Maria e Maria José Tavares.

Na segunda parte, se apresentaram ao piano Wilson Fonseca, a menina Maria da Conceição Fonseca, Marília Lopes e Anita Campos; cantaram Expedito Toscano ("Ana Helena" e "Interrogação", com letras de Felisberto e Felisbelo Sussuarana) e Salete Campos ("A Toada do Coração", música de "Isoca" e letra de Felisberto Sussuarana), Ivete Ferreira declamou poesia de Júlio Dantas e o maestro Wilson Fonseca tocou a quatro mãos, com o neto, Agostinho da Fonseca Neto, de 6 anos.

No penúltimo dia da semana comemorativa foi realizado um baile de gala, "talvez o mais distinto e brilhante de que se tem notícias em terras santarenas", segundo a crônica da época, que a considerou superior à festa de inauguração da sede do clube, "e que ainda não havia sido igualada". Por votação, Maria de Lourdes Fonseca de Campos foi escolhida a rainha do Centro Recreativo, enquanto Maria José Matos e Marly Bastos Cunha ficaram como princesas.
No domingo, 25, os festejos foram encerrados com missa solene de ação de graça, festa infantil, pela manhã, e sessão solene, à noite.

Foto: Vidal Bemerguy - Início da Década de 50

Texto: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Santarém: Praça de São Sebastião


Uma visão da antiga Igreja de São Sebastião, concluída em 1893. Tendo ao fundo o Ginásio Dom Amando com sua antiga "área coberta". Foto: Década de 50.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Santarém: Cine Olímpia, 1953


Tela panorâmica

O Cine-Olímpia exibiu, nas férias de julho de 1959, "Marcelino, Pão e Vinho", apresentado como "o maior filme da história do cinema". Quem foi ver, chorou um bocado. A propaganda sugeria ao cliente: "goze mais a vida indo mais vezes ao Cinema, assistindo os grandes filmes que o Cine-Olímpia está exibindo na sua gigantesca 'Tela Panorâmica".

Foto: Vidal Bemerguy

Texto: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto
  

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Santarém: Igreja de Nossa Senhora da Conceição, década de 60


A primeira prelazia

Em 21 de setembro de 1903 o papa Pio X criou, em Santarém, a primeira prelazia do Norte do Brasil. Ela era também, nessa época, a maior prelazia do mundo, com jurisdição sobre uma área de 794 mil quilômetros quadrados. Com os desmembramentos efetuados nos anos seguintes, para a criação de outras prelazias (Xingu, Amapá e Óbidos), Santarém ficou com 316 mil km2. Era a sua área em 1963, quando comemorou os 60 anos de sua elevação à condição de prelazia, abrangendo os municípios de Itaituba, Aveiro, Monte Alegre, Prainha e Almeirim, além de Santarém, com população de 165 mil habitantes.

O primeiro bispo prelado de Santarém foi um religioso da própria região: Dom Frederico Benício de Souza e Costa, que ocupou o cargo entre 1904 e 1906. Os seus sucessores foram estrangeiros, todos alemães, da Ordem dos Frades Menores: D. Amando Bahlman (1907-1939), frei Anselmo Pietrula (1941-1949) e frei Floriano Loewenau (1950-1958). Também franciscano, o americano Tiago Ryan interrompeu a sucessão européia em 1958, quando assumiu a prelazia e nela ficou pelo mais longo período até hoje.

No folheto da festa da Conceição de 1963 foram assinalados os “acontecimentos marcantes na história da Prelazia”: em 1907, a recém-criada prelazia foi entregue à Ordem dos Frades Menores, Província de Santo Antônio do Brasil Setentrional; em 1910, a fundação do Colégio Santa Clara, das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, por Dom Amando; em 1943, a fundação do Ginásio Dom Amando, por dom Anselmo, e a chegada dos primeiros missionários franciscanos da Província do Sagrado Coração de Jesus, de St. Louis, no Missouri, Estados Unidos; em 1951, a vinda dos irmãos da Congregação da Santa Cruz para dirigirem o “Dom Amando”; em 1957, a chegada das irmãs da Congregação das Adoradoras do Preciosíssimo Sangue; em 1962, inauguração do Seminário S. Pio X.

Texto: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Veneza em Santarém


Chegada de Mário de Andrade à cidade de Santarém, impressiona.

"Com estranhas sensações venezianas, por causa do hotel ancorado no porto, enfiando o paredão n'água, e com janela de ogiva! Os venezianos falam muito bem a nossa língua e são todos de uma cor tapuia escura, mui lisa".

Foto tirada pelo escritor Mário de Andrade em 1927.

Livro: Turista aprendiz de Mário de Andrade.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vista Aérea de Santarém

Vista aérea de Santarém do cruzamento da Rua João Pessoa ( hoje Lameira Bittencourt ) com a Travessa dos Mártires. De todas as ruas antigas de Santarém, a única que mantém inalterado o nome é a Travessa dos Mártires. Nunca mudou de nome. Seu nome é devido a essa rua ser a via direta que leva ao Cemitério Nossa Senhora dos Mártires. Foto início da década de 50.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Santarém: O Primeiro Ginásio - 1943


Santarém estava mesmo muito longe de tudo, até da capital do Estado, conforme atesta esta notícia. Era preciso ter paciência para esperar qualquer providência vinda de fora e ainda ficar alegre quando ela, mesmo ainda sem estar realizada, pelo menos se encontrava em andamento. A nota também revela como foi difícil criar o primeiro ginásio do município.

Depois de longas semanas de espera, a diretoria do Ginásio Dom Amando recebeu a grata notícia de que o Ministério da Educação havia designado para fazer a verificação local do Ginásio Dom Amando ao Inspetor do Colégio N. S. do Carmo Teodósio Rosa. Com esta designação, a luta de longos anos pela criação dum ginásio em Santarém foi coroada com uma brilhante vitória, que é tanto mais significativa porque alcançada em tempos tão difíceis como os que vivemos.

Foto: Sidney Canto

Fonte do Texto: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Santarém: Porto Congestionado

Navio Leopoldo Peres atracado no velho Trapiche Municipal

Pelo "Leopoldo Peres", rápido e luxuoso navio da frota da SNAPP, seguiu com destino a Manaus o sr. Manoel Loureiro. Consta que o proprietário do Olímpia vai assistir a inauguração da Tela Panorâmica, no Cine Avenida, da capital baré, pois pretende introduzir este grande melhoramento no seu cinema.

Fonte: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O Começo da Tecejuta

A Companhia de Fiação e Tecelagem de Juta de Santarém (Tecejuta) começou a funcionar oficialmente em 10 de novembro de 1951. Seu objetivo era industrializar a juta no seu próprio centro de produção, o Baixo-Amazonas. Até o final do exercício desse ano apenas havia aparelhado o seu escritório, que funcionava na rua João Pessoa, 260, e organizado sua escrita contábil.
 

Mas no relatório anual, a diretoria prometia que em 1952 "todos os esforços serão conjugados na construção do edifício industrial da empresa, em terreno já escolhido, como também a importação das máquinas encomendadas, necessárias ao funcionamento da fábrica". Se essas providências fossem cumpridas, "é bem possível que em 1953 o estabelecimento fabril venha a funcionar, coroando de êxito os esforços despendidos e proporcionando os resultados esperados". Walter Putz era então o presidente, Kotaro Tuji o diretor-gerente, Mário Mendes Coimbra o diretor comercial e Elias Ribeiro Pinto o diretor-secretário. O Conselho Fiscal era integrado por Adherbal Tapajós Caetano Correa, Vicente Malheiros da Silva e João Vieira Cardoso, tendo como suplentes Antônio Diniz Sobrinho, Manoel Cardoso Loureiro e Artur Vieira Brandão.
 

No início de 1952 chegou a Santarém, procedente do Japão, a planta da futura fábrica, que seria construída no bairro da Prainha, contendo, além das especificações técnicas da construção, a disposição das máquinas a serem instaladas. A estrutura metálica da fábrica pesava 200 toneladas. Embarcou no porto do Rio de Janeiro, em 1953, com destino a Santarém, num navio do Lóide. A construção ficou a cargo do engenheiro Agenor Penna de Carvalho. No dia 7 de dezembro de 1952 foi lançada a pedra fundamental da fábrica.
 

Em 11 de março do ano seguinte Elias Pinto e Kotaro Tuji foram recebidos pelo presidente Getúlio Vargas no Palácio Rio Negro, em Petrópolis. Informaram o chefe do governo sobre a chegada do primeiro contingente de máquinas, procedente do Japão, e o lançamento da pedra fundamental das instalações industriais.
 

Segundo o despacho telegráfico da agência de notícias Asapress, o presidente "mostrou-se vivamente satisfeito ao receber as notícias, e afirmando a promessa anteriormente feita de que visitará Santarém por ocasião da inauguração da referida Usina, o que devia acontecer até o final desse mesmo ano.
 

Abordado sobre a situação da juta, Getúlio garantiu prorrogar por mais um ano o decreto que estabeleceu o preço mínimo da fibra na safra anterior e também o seu financiamento. Elias Pinto "tratou depois da situação de Belterra, tendo o presidente Vargas demonstrado muito interesse pela situação dos trabalhadores daquela plantação, levando aquele prócer trabalhista instruções a fim de encaminhar medidas capazes de melhorar o padrão de vida dos moradores de Belterra". 

Fonte: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Trapiche Municipal de Santarém, 1948

No dia 9 de outubro de 1952, um sábado, a barcaça Pindobal, de propriedade das Plantações Ford de Belterra, do Ministério da Agricultura, afundou quando se encontrava atracada ao navio Campos Sales, do Lloyde Brasileiro, às 18,30 horas, no portão 3 do trapiche municipal. O acidente ocorreu quando a barcaça já estava com 8.390 sacas de sal, destinadas à plantação. Não chovia e não havia vento forte. A embarcação afundou rapidamente. Os tripulantes e o vigia só tiveram tempo de se jogar ao rio e escapar a nado. A causa do acidente ainda não fora determinado quando o Lloyd peticionou ao juiz “para ressalva, garantia e segurança de seus direitos, que fará valer em tempo oportuno, com fundamento no art. 270 do Cód. De Proc. Civil”, protestando contra as Plantações Ford de Belterra. Havia carga afretada também para outras firmas em Santarém.

Fonte do Texto: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Trapiche Municipal de Santarém, década de 60



No dia 16 de maio de 1959, Elias Pinto fez uma viagem ao Baixo-Amazonas. Primeiro esteve, por uma hora, em Monte Alegre, atendendo convite de amigos e correligionários. Depois seguiu para Santarém no barco "Souza Filho", cedido por seu proprietário, Isaías de Souza. Ao aproximar-se do Trapiche Municipal de Santarém, a embarcação foi comboiada por várias outras. Quando atracou, às nove da noite, o político foi recebido por uma multidão de pessoas que se aglomeravam no Trapiche Municipal desde duas horas antes, ao som do Jazz Vitória Régia, de sirenes e de fogos.

Fonte do Texto: Memórias de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Frente da Cidade de Santarém


Uma visão da avenida Adriano Pimentel na década de 70. Com o navio da Frota Branca ( ENASA ) atracado no cais de arrimo em frente ao hotel Nova Olinda.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Visão do Hidroporto de Santarém, década de 40






Visão do Hidroporto de Santarém ( flutuante da "Panair do Brasil" ), com os navios fundiados em frente a cidade, o Hidroporto ficava localizado na Praça da Matriz. Foto Década de 40.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Santarém: Construção da Praça do Mascotinho

Construção da Praça Manoel de Jesus Morais, mais conhecida como Praça do Mascotinho. Construída e inaugurada na administração ex-prefeito Ronaldo Campos, 1986.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Santarém: Rua dos Mercadores, 1948








Foto da Rua dos Mercadores ( hoje Lameira Bittencourt ) com seu parapeito, 1948. Hoje neste local as águas deram lugar a Praça do Pescador.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Santarém: Rua dos Mercadores, década de 30

No seu livro Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca ele narra: Retire-se o cais de arrimo e o parapeito ( construído em 1931 ) e teremos o mesmo panorama de 1865 / 1866 da antiga "Rua dos Mercadores" ( hoje Lameira Bittencourt ), destacando-se alguns sobrados ainda existente hoje, dos 12 que a cidade já possuía àquela época. Este último prédio do lado direito da foto era a fabrica de gelo e torração de café - A Mascote - hoje Bar Mascote.

 

Nesta foto, tirada pelo famoso escritor Mário de Andrade em 1927, nota-se a Rua dos Mercadores ( hoje Lameira Bittencourt ) sem o parapeito.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Trapiche Municipal de Santarém, 1972




O velho trapiche municipal, situado a cerca de cincoenta metros para leste, tomando-se por base o início da travessa "Francisco Corrêa", é todo de madeira de lei, à exceção da seção de administração que é de alvenaria ( 60 metros quadrado de àrea ). Daí parte uma ponte ( 45 metros de comprimento por 25 metros de largura ) que se liga ao tablado de operações de carga e descarga. Sobre essa ponte está no centro o galpão que serve de armazem, medindo cerca de 30 metros de comprimento por 18 metros de largura. A parte acostável mede 60 metros de frente por 20 metros nas faces laterais, também acostáveis para embarcações de menor calado, com uma área de tablado para operação de carga e descarga de aproximadamente 1.200 metros quadrados.

Fonte: Meu Baú Mocorongo de Wilson Fonseca.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ao Povo de Santarém

Deu no Jornal Folha do Norte, de Belém, 22 de Fevereiro de 1956.
 

Chuva de Boletins atirados da "Fortaleza Voadoro" B-27 Advertindo a população de Santarém a não ajudar os revoltosos.
 

Fogem espavoridos para o interior os habitantes da cidade de Santarém - presos o prefeito do municipio e o delegado de policia - Apreendida a estação de radio-telegrafica do I.A.N., de Belterra - Mensagem do ministro da aeronáutica, aos militares e civis de Santarém e Jacareacanga.
Durante o dia de ontem, voando a grande altura, Santarém foi sobrevoada por uma "Fortaleza Voadora" B-27, que jogou milhares de boletins sobre a cidade de Santarém.



* A Revolta de Jacareacanga ocorreu em Fevereiro de 1956, no Brasil. Foi um levante de Militares da Aeronáutica que não apoiavam Juscelino Kubitschek, Presidente da República que tomou posse menos de um mês antes. Dois oficiais da Aeronáutica tomam em 11 de Fevereiro dois aviões em base militar no Rio de Janeiro e desviam para Santarém e Jacareacanga, no Pará, em ensaio de golpe militar. A revolta terminou no dia 29 de Fevereiro de 1956.